É difícil saber a partir de que data é que o homem começou a dedicar-se à criação de abelhas, mas não restam dúvidas de que em contacto estreito com a natureza, cedo terá descoberto que o doce mel das abelhas era uma preciosa fonte de alimento e terá tentado por todos os meios domesticar estes insectos.
Em Portugal, até meados do séc. XX a Apicultura foi encarada de uma forma bastante rudimentar, sendo utilizados os tradicionais cortiços, imitando os troncos de árvores, explorados pelos curiosos amantes desta arte. Estes cortiços, muitos ainda hoje activos, não permitem a exploração apícola com carácter economicamente sustentável: o maneio produtivo é bastante inadequado; o controlo das pragas e doenças é completamente desajustado e a produtividade reduzida.
Com a introdução em massa no nosso país da colmeia móvel, a Apicultura começou a ser mais rentável e despertou um maior interesse entre os adeptos desta actividade. O MEL, enquanto produto de interesse económico, criou uma “falsa concorrência” entre os produtores, que em ultima análise se traduziu na especialização do Apicultor. Temos hoje o Apicultor, enquanto agente socio-económico com destaque entre os agricultores.
A maio...